Os waláya aparecem na mitologia e nos rituais de iniciação das meninas e meninos baniwa. Tradicionalmente, os meninos aprendem a fazer cestas deste tipo e ofertá-las às suas amigas rituais, ao término do período de reclusão.
Os Baniwa usam os waláya makapóko = balaios grandes, para recolher a massa de mandioca (antes e depois de espremer no tipiti) e para servir beiju e farinha nas refeições. Serve de suporte para presentear com frutas e outros alimentos.
Essa cesta tigeliforme é considerada pelos artesãos baniwa a mais trabalhosa, especialmente pelo acabamento que requer o beiral (no detalhe abaixo: beiral com tira trançada sobreposta e beiral de cipó uambé); há vários tipos de acabamento: em arumã natural ou apenas raspado, sem tingimento; ou com grafismos coloridos, marchetados em uma ou nas duas faces.
O balaio pode ser utilizado como cesta para pães e frutas ou para colocar a correspondência recebida em casa, e até como embalagem para produtos cosméticos.
Os balaios são comercializados pelo sistema de dúzias de tamanhos iguais.
Tamanho da dúzia e acabamento do balaio podem ser escolhidos.
Ao encomendar, não é possível escolher os grafismos; ao receber sua encomenda, será possível identificá-los através do website.